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Temposnotempo

Este é um blogue instrumental, feito sem veleidades. Penso nos meus alunos e na forma de o usar para lhes ser útil: experiência que se quer alimentada de experiências... e de invenções dos tempos que não temos tempo para ter...

Este é um blogue instrumental, feito sem veleidades. Penso nos meus alunos e na forma de o usar para lhes ser útil: experiência que se quer alimentada de experiências... e de invenções dos tempos que não temos tempo para ter...

Temposnotempo

07
Dez10

Chaplin e o "TAYLORISMO"

temposnotempo

 

Passada a fase dos filmes de comédia leve, Chaplin preocupou-se com questões de outra dimensão.

 

Uma delas foi o "mundo moderno" que à sua volta se desenvolvia e acelerava, com a produção industrial como suporte, e o consumo desenfreado como meta.

 

Por isso, em 1936, estreou nos Estados Unidos, um filme da sua autoria: "Modern Times" ("Tempos Modernos")

 

Nele a crítica social é clara e directa: à máquina, à escravização do homem aos interesses dos capitalistas da indústria, à desumanização das relações laborais, aos novos métodos de organização do trabalho e da produção que abrigámos debaixo das designações "Taylorismo" e "Fordismo".

 

Deixo

 

 

Grande Chaplin!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entretanto como o filme fica a pedir mais, deixo-vos mais uma parte importante que, aliás, contém uma sequência que a crítica considera como sendo das mais famosas de toda a História do Cinema:

 

 

Mas porque estes excertos são só mesmo isso, deixo-vos toda a sequência, respeitando a estrutura do filme e tudo o mais:
11
Fev09

Charlot

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    Charlot

 

Trata-se de uma das personagens mais marcantes da história do Cinema: Charlot!,  nascido em 1914, em resultado do talento e imaginação do seu criador - Charlie Chaplin (1889-1977).

 

Inglês, oriundo de uma família de gente ligada ao teatro e ao "music-hall", cedo se envolveu no mundo do espectáculo, primeiro na Inglaterra, mas, a partir de 1910, depois de uma "tourné", nos EUA, onde desenvolveu uma boa parte da sua carreira de criador e realizador dos seus filmes.

 

Depois de muitos pequenos filmes iniciais - alguns de grande relevo na sua filmografia, como O Vagabundo (1916), O Emigrante (1917), Vida de Cão e Charlot nas trincheiras (1918), O Miúdo de Charlot (1921),ou O Peregrino (1923) - passou para registos mais sérios e de outra dimensão - longas metragens -, como foram, logo em 1925, "A Quimera do Ouro", e depois "Luzes na Cidade" (1931), "Tempos Modernos" (1936), "O Grande Ditador" (1940),  "Luzes da Cidade" (1952), "Um rei em Nova Iorque" (1957), ou o seu último "A Condessa de Hong-Kong" (1967).

 

     "O miúdo de Charlot", 1921

 

A Biblioteca escolar (BE) tem 3 filmes dele, dos quais falaremos. Entretanto e como aperitivo, deixo uma das mais hilariantes e fantásticas cenas da sua filmografia!

 

 http://www.dailymotion.com/video/x5ej5u_charlie-chaplin-horloger_fun

 

15
Dez08

Os 100 anos do Cinema

temposnotempo

       

 

Os 100 anos de vida do Manoel de Oliveira convidam a pensar nos (pouco mais de) 100 anos do Cinema (uma arte ainda criança, pois é...).

 

No dia 1 do mês de Dezembro de 1906 abriu a primeira sala de cinema do mundo, o Cinema Omnia Pathé, em Paris. Antes, em 28 de Dezembro de 1895, os irmãos Lumière  haviam realizado aquela que foi a primeira sessão comercial do Cinema, projectando filmes da sua autoria, usando o cinematógrafo de sua invenção.  

http://www.brasilescola.com/upload/e/cinematografo1.gif

 

A Saída dos Operários das Fábricas Lumière, La sortie du port, Démolition d'un mur, etc. são alguns desses primeiros - e ingénuos, pode dizer-se  - filmes.

 

http://www.youtube.com/watch?v=4nj0vEO4Q6s

 

Começava a exploração comercial de uma actividade que após várias descobertas fundamentais ao longo do século XIX - descoberta e evolução do processo fotográfico (1822, Niepce; 1832, Daguerre; 1871, Maddox); criação da película cinematográfica (1829, Plateau; 1882, Marey; 1887, Reichenbach); criação das máquinas necessárias (fenaquistiscópio, Plateau, 1829; espingarda fotográfica, Marey, 1882; kinetógrafo, Eastman-Edison, 1889; bioscópio, Skaladanowsky, 1892; projector eléctrico, Anschutz, 1893; cinematógrafo, irmãos Lumière) - dava origem a um novo género de espectáculo e a uma nova arte/lucrativa actividade industrial e comercial.

 

O seu sucesso mundial foi tão considerável que rapidamente o cinematógrafo se espalhou por vários países, ofuscando a acção e o nome dos outros aparelhos rivais, e dando origem à palavra Cinema. Portugal foi um desses países pioneiros, mas isso é assunto que só por si justifica um outro post!

 

12
Dez08

O tempo de um autor: Manoel de Oliveira e o Cinema

temposnotempo

 

           

 

Há 77 anos (!) atrás, em 1931, estreava em Lisboa, no cinema Tivoli, o 1º filme de Manoel de Oliveira "Douro, Faina Fluvial", um documentário mudo, com a faina da zona ribeirinha do Douro como protagonista principal:

http://www.citi.pt/cultura/cinema/manoel_de_oliveira/douro.html

 

77 anos passados, com 100 anos feitos ontem, Manoel de Oliveira não pára:  avança com entusiasmo com as filmagens do seu último filme "Singularidades de uma rapariga loira" que pretende apresentar no próximo festival de Berlim, em Fevereiro de 2009, mas já tem em mãos o projecto do seguinte: "O estranho caso de Angélica", que gostaria de concluir para o Festival de Cannes do próximo ano, também. http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1055138

 

Para trás ficam mais de quatro dezenas de filmes que vão ser parte, para sempre, da História do Cinema - "Aniki-Bobó" (1942), O Passado e o Presente" (1972), "Amor de Perdição" (1979), "Vale Abraão" (1993), "Palavra e Utopia" (2003), para só citar alguns dos principais (ver filmografia em p.ex. http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1055138) - da mesma maneira que ficará a sua longevidade, dinamismo e criatividade, e as suas opções estéticas e cinematográficas muito particulares, muitas vezes polémicas, mas sempre cheias de uma ironia e frescura muito finas e sedutoras. Parabéns Manoel!

 

                   

                                                                                         "Amor de Perdição"

 

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