As rupturas na Música
Não vamos ter muito tempo para as referir, mas é também para isso que este Blogue existe: acrescentar o que as aulas não têm espaço para conter!
Também os músicos do início do século XX romperam com a tradição da música ocidental e com os avanços que o Classicismo e o Romantismo tinham conseguido no século XIX.
Tal como na pintura, tiveram precursores muito determinantes na segunda metade e no último quartel desse século XIX: Wagner, Debussy, Erik Satie e outros, trouxeram inovações importantes que os músicos do início do século XX procuraram continuar e ampliar - Ravel, Alban Berg, Stravinsky, Schonberg, Anton Webern e muitos outros!
Deixo dois exemplos bem marcantes para as últimas décadas do século XIX:
Para o início do século XX, deixo três exemplos dos muitos possíveis:
Como podem ver as mudanças são grandes e muito significativas: a negação da melodia condutora e estruturante, na direcção da atonalidade ; os contrastes harmónicos novos e muito intensos; a procura de novos ritmos e texturas; a criação de novas atmosferas e emoções (o medo e o grito, por exemplo, a entrarem na música como na pintura...), etc..