Champollion (1790-1832)
Um dos problemas centrais para a decifração das escritas antigas tem sido mesmo a dificuldade da tarefa: como códigos de escrita correspondentes a línguas mortas, e por isso desaparecidas - para além da dificuldade acrescida de em larga maioria serem ideográficas e não alfabéticas - como chegar à descodificação dos símbolos utilizados, à compreensão do seu lugar nos textos, à relação que cada sinal estabelece com os precedentes e os posteriores e por aí fora.
Para a escrita egípcia a "Pedra de Roseta" foi providencial. A partir dela Jean-François Champollion concretizou, em 1822, as bases do que até aí parecia impossível: após 15 anos de um persistente e empenhado trabalho de pesquisa pôde comunicar ao mundo que havia decifrado o complexo código da escrita hieroglífica!
Hoje "a Pedra" repousa no Museu de Londres, mas tem uma cópia fiel no Museu do Cairo que, como se percebe, não pára de sonhar com a recuperação do original
Museu de Londres