As viagens de Cristovão Colombo
Falámos dele no 8º ano. Pouco que os tempos que correm (1 tempo semanal de escassos "90" minutos...) não dão para mais...
Mas que diabo: o homem descobriu a América para os ocidentais (e para os orientais que era afinal em quem ele queria "tocar"!
A 3 de Agosto de 1492 saiu do sul de Espanha a comandar três pequenas naus que, é claro, ficaram famosas: a "Santa Maria", a "Niña" e a "Pinta". Em 12 de Outubro chegava (sem saber) a uma ilhota das Bahamas.
O contrato com os reis espanhois era tudo menos modesto: nas terras que viesse a descobrir na Ásia - que era onde ele julgava que tinha de ir forçosamente parar (a terra é mesmo redonda e ela sabia-o bem...) - seria nomeado "almirante dos mares" e "vice-rei".
Azar!...pelo meio a barreira americana aplicou-se a estragar tudo! E ainda por cima D. João II de Portugal, também. De regresso a Espanha, faz a primeira escala em Lisboa, junto do rei português. Dessa história já falámos - deu no célebre Tratado de Tordesilhas, em que os dois reinos peninsulares se puseram em "bicos dos pés" na dança da divisão do mundo em dois - "este para mim; aquele para ti", com os outros reinos a assistirem... espantados!
Voltou lá mais três vezes: 1493; 1498; 1502. Deu para perceber que da Índia esperada... nem rastos!
Entre 1501 e 1502, entretanto, o italiano Américo Vespúcio percorria ao serviço do rei de Portugal as costas do Brasil e foi tão para baixo que passou mesmo o rio da Prata, local das cidades de Buenos Aires e Montevideu actuais. Era impossível estar no Oriente! Estava-se em presença de um novo continente, baptizado com o nome de "América" em homenagem a esse navegador que primeiro compreendeu a sua existência.