As vanguardas artísticas no início do século XX: FUTURISMO E CUBISMO
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Victor Horta, interior da Casa Tassel, Bruxelas (1892-93)
Casa Batló, Antoni Gaudi (1904-1906)
Atenção ao Museu Arte Nova, um projecto vivo em Aveiro!
http://pt-pt.facebook.com/pages/Casa-Major-Pessoa-Museu-Arte-Nova-de-Aveiro/124931664189424
Leonardo da Vinci, Senhora com Arminho (1485)
Lembram-se? Do Renascimento (sécs. XV-XVI) ... da pintura como representação da realidade... do realismo na pintura e na escultura...
Mas também do período da pintura Barroca (sécs. XVI-XVIII)... período de realismo exacerbado, para além de jogos famosos de luz e de teatralidade.
Caravaggio, Jogadores de Cartas (1594)
Vermeer de Delft, Vista de Delft (1660-61)
Peter Paul Rubens, Duplo Retrato de Rubens e sua esposa Isabella Brandt (1609)
No século XIX, com o Romantismo, vão entrar em acção a subjectividade, a emoção e os idealismos... revolucionários, estéticos, de afirmação da pátria, de gosto pela Idade Média...
As concepções artísticas da pintura "abanam", mas a ligação essencial ao real, à realidade, permanece...
Eugene Delacroix, A Liberdade Guiando o Povo (1830)
Mas vai ser o século XIX a pôr em causa o servilismo da pintura em relação à realidade.
No último quartel do século as novidades vão ser muitas. Notem-nas; sintam como são revolucionárias para a pintura... como auguram tempos novos... e rupturas definitivas...
Claude Monet, Impressão: o nascer do Sol (1874)
Vincent Van Gogh, Terraço do Café em Arles à Noite (1888)
Georges-Pierre Seurat, Domingo à Tarde na Ilha da Grande Jatte (1884-86)
"Fauvismo": nome para uma das correntes artísticas que estamos a estudar, famosa a partir do Salão de Outono de 1905, realizado em Paris.
As "feras" ("fauves" para um crítico francês que esteve na Exposição de 1905 ) na pintura!
André Derain, O Porto de Colliure (1905)
http://6carteband2010e3.blogspot.com/2010/10/obras-de-andre-derain.html
Percebe-se bem a total liberdade no uso das cores - intensas! e puras muitas vezes - e no desenvolvimento das formas. Não há quaisquer preocupações de realismo e a cor passa também a protagonista, passa a ter, também, um papel principal.
De toda a força expressiva que trouxeram para a pintura e que muito influenciou o seu desenvolvimento posterior, deixo-vos mais dois bons exemplos:
Henri Matisse, A Dança (1909)
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fauvismo/fauvismo-2.php
Raoul Dufy, Interior com Janela Aberta
http://www.conservapedia.com/Painting_Schools_Part_II
E este exemplo do muito material que, para qualquer das correntes que estudarmos, vão encontrar disponível no Youtube.
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Divulgo o sítio da Associação MemoShoa.
http://w3.memoshoa.pt/
De lá podem chegar à notícia da iniciativa a que se refere o cartaz que deixo acima.
Não ficar indiferente; é uma das formas de ajudar/participar.
Foi notícia há 20 anos: fortuitamente, junto à margem no Canal de Mira (não muito longe, visualmente falando, do ancoradouro do navio Santo André que vamos visitar), perto da Ponte da Barra, apareceram os destroços de um navio que logo se pressentiu ser do tempo das descobertas.
Após 4 rigorosas datações das madeiras pelo método do Carbono 14, chegou-se a uma data: meados do século XV!
Depois de campanhas de levantamento topográfico dos achados (debaixo de água, atenção!, tarefa, portanto, para os arqueólogos subaquáticos, no caso chefiados pelo professor Francisco Alves) e de levantamento dos restos do madeirame do navio (para além das centenas de peças de cerâmica comum que constituiam a sua carga na altura do seu afundamento - incêndio, ao que parece), chegou-se a uma certeza: tratava-se de um pequeno navio de carga e de cabotagem, de construção local, mas já com características que o aproximam de uma caravela dos descobrimentos.
Réplica de uma Caravela - a Caravela Vera Cruz, de 2000.
Este navio, baptizado com a designação "Ria de Aveiro A", "constituiu o mais antigo e bem preservadop vestígio da tradição ibero-atlântica conhecido à escala internacional" (do livro "Um Mergulho na História - O navio do século XV Ria de Aveiro A", edição do Museu Marítimo de Ílhavo e do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, 2004).
Em 1993 surgiu um novo achado: no Canal principal da Ria, algures entre a Lota e o Clube Naval de Aveiro, foram localizados os restos de um outro navio - o "Ria de Aveiro B" - também associado a um carregamento de cerâmica comum e que também foi alvo de estudos pormenorizados.
Deixo-vos algum material fotográfico.
Vejam também: http://barramar.blogspot.com/2007/10/tesouros-escondidos-na-ria-de-aveiro.html
Quando estivermos na amurada do Santo André, e olharmos a Ria valerá a pena pensar: quantos navios e segredos escondem ainda as águas desta laguna fantástica que é a Ria de Aveiro?
http://www.caestamosnos.org/Oceanos_e_Grandes_Rios/Bloco7.html
http://toponimia-e-tudo-mais.blogspot.com/2009_10_01_archive.html
Como vimos, no mundo ocidental, na década de vinte do século XX, as mulheres deram passos muito importantes para a sua emancipação (face à tutela do pai, dos maridos, da sociedade, das convenções sociais e mentais) e para a sua afirmação política, económica, social e cultural.
Uma nova mulher que afirma o seu género, as características do seu ser:
Uma nova mulher que luta pela igualdade de direitos políticos e pelo voto e que, num quadro crescente do "movimento feminista" (luta das mulheres pelos seus direitos sociais, económicos, sexuais, políticos, culturais) faz crescer o "movimento sufragista" (luta mais específica pelo sufrágio, pelos direitos políticos, pelo direito de voto para as mulheres):
Uma nova mulher que não quer ver ser-lhe negado o que é permitido aos homens:
Uma nova mulher que se afirma na sociedade, tão importante como os homens:
Carolina Michaelis de Vasconcelos (1851-1925) - a primeira mulher a leccionar na Universidade portuguesa (Universidade de Coimbra)
Marie Curie (1867-1934) - Prémio Nobel da Física em 1903 pelas suas descobertas científicas no campo da Radioactividade
É um dos nossos Museus mais emblemáticos, com uma Colecção toda virada para as nossas tradições marítimas.
Dá grande destaque à pesca longínqua do bacalhau?
Dá, mas não se fica por aí: outras espécies de navios e barcos tradicionais de pesca lhe interessam, bem como instrumentos de navegação, redes e outras armadilhas.
Também se preocupa com o meio local e com os outros fins ligados à utilização secular dos barcos na Ria de Aveiro: apanha do moliço; transporte do sal; transporte de mercadorias; fainas sazonais na apanha da lampreia, das enguias, do sável e outras espécies migrantes ou sedentárias.
Deêm uma espreita à página do Museu na Internet!
http://www.museumaritimo.cm-ilhavo.pt/
Há que não esquecer ainda o Navio Santo André, um dos núcleos museológicos a visitar - um navio bacalhoeiro, feito na Holanda em 1948 e que durante 30 anos fez a faina da longínqua Terranova.
Comecem já a preparar a visita!
Independentemente de ter sido ou não o 1º europeu - e não foi... - a chegar ao continente americano, e das polémicas cada vez mais aprofundadas sobre a sua verdadeira nacionalidade e intenções, tem de se lhe "tirar o chapéu" pela dimensão da viagem que comandou em 1492!
No Cinema já houve várias tentativas de a reconstituir em filme. Uma última, de que falámos, teve meios mais avantajados, já que beneficiou do tempo - e dos dinheiros - das Comemorações dos 500 anos da viagem.
Deixo-vos dois trechos dele: o 1º relativo às dificuldades anteriores à partida, quando procurava o apoio dos Reis Católicos espanhois que tinham acabado de conquistar o último reino muçulmano da Península: o reino de Granada. O 2º que coloca as questões "científicas" que então se colocaram relativamente ao sentido da viagem.
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