O tempo de um autor: Manoel de Oliveira e o Cinema
Há 77 anos (!) atrás, em 1931, estreava em Lisboa, no cinema Tivoli, o 1º filme de Manoel de Oliveira "Douro, Faina Fluvial", um documentário mudo, com a faina da zona ribeirinha do Douro como protagonista principal:
http://www.citi.pt/cultura/cinema/manoel_de_oliveira/douro.html
77 anos passados, com 100 anos feitos ontem, Manoel de Oliveira não pára: avança com entusiasmo com as filmagens do seu último filme "Singularidades de uma rapariga loira" que pretende apresentar no próximo festival de Berlim, em Fevereiro de 2009, mas já tem em mãos o projecto do seguinte: "O estranho caso de Angélica", que gostaria de concluir para o Festival de Cannes do próximo ano, também. http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1055138
Para trás ficam mais de quatro dezenas de filmes que vão ser parte, para sempre, da História do Cinema - "Aniki-Bobó" (1942), O Passado e o Presente" (1972), "Amor de Perdição" (1979), "Vale Abraão" (1993), "Palavra e Utopia" (2003), para só citar alguns dos principais (ver filmografia em p.ex. http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1055138) - da mesma maneira que ficará a sua longevidade, dinamismo e criatividade, e as suas opções estéticas e cinematográficas muito particulares, muitas vezes polémicas, mas sempre cheias de uma ironia e frescura muito finas e sedutoras. Parabéns Manoel!
"Amor de Perdição"