Tempo de conjunturas
Vão particularmente carrancudas (e com algum mistério...) as conjunturas económicas,sociais e políticas (para não pensarmos noutras...) por esse mundo fora.
Mais uma vez os EUA "espirram" e por todo o lado se vêem a pulular as "gripes".
Tempo pois - nas palavras do Prof. Amado Mendes, no seu clássico A História como Ciência, Coimbra Editora, 2ª ed., 1989, p.164-165 - "de eventos interligados, ocorridos no tempo médio, breve ou curto, sem carácter repetitivo. Consoante a sua intensidade e/ou repercussões, determinada conjuntura poderá:
. não afectar as estruturas;
. abalá-las profundamente, quando se trata, por exemplo de revoluções"
Olhando para a paleta de "eventos interligados" que vamos só conhecendo de raspão, alguém quer assumir a tarefa, "difícil", de vaticinar sobre a intensidade das suas repercussões? E, já agora, sobre a capacidade de absorção dessas estruturas - do sistema económico-social-político dominante, portanto - do choque que está a acontecer e vai seguir-se?