A importância do RAPTOREX (3)
Mas tanto alarido em torno do RAPTOREX KRIEGSTEINI porquê?
Com frequência aparecem várias espécies novas de dinossauros. Portugal é um dos países com mais forte tradição na descoberta, estudo e classificação destes "lagartos (sauros) terríveis" (dino). Ainda em Março passado era anunciada a descoberta na Lourinhã (onde há um Museu e uma equipa de investigadores muito entusiasta e competente - http://www.museulourinha.org/pt/paleon_dino.htm - espreitem!) de mais uma espécie nova de estegossauros, baptizado com o nome científico de 'Miragaia longicollum', devido ao tamanho descomunal do seu pescoço.
Sobre ele li na imprensa: As escavações foram feitas em 1999 e 2001. Entre 2002 e 2006, os investigadores fizeram a preparação laboratorial dos fósseis, os moldes e as réplicas. O estudo iniciou-se então e ficou concluído em 2008. "O esqueleto não está completo, mas para um dinossauro é bom", adiantou ao DN Octávio Mateus, sublinhando que "o crânio está completo, o que faz dele o único crânio de estegossauro da Europa".
Em 2006 a equipa percebeu que aquele não era uma estegossauro como os outros. Este tem um longo pescoço de metro e meio, com 17 vértebras.
(http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1173509#)
Mas e o Raptorex? Que tem ele de especial afinal?? Uma coisa essencial: apresenta há 125 milhões de anos atrás - época a que pertence o esqueleto encontrado - características que o T-REX que viveu 35 milhões de anos mais tarde, viria a apresentar. "É como estar a olhar para um T-rex em ponto pequeno", li no jornal "Público" de 18 de Setembro, e de lá tirei as medidas: 3 metros para o Raptorex contra os 12 do T-rex! Uma evolução de formas e tamanhos que os paleontólogos vão ter que tentar explicar!
Os estudos do esqueleto encontrado na Mongólia vão pois continuar. Quando terminarem, o fóssil deste "tiranossauro" em miniatura regressará à China, onde se sabe que foi escavado de forma ilegal.
Por sorte foi parar nas mãos de Henry Kriegstein, coleccionador privado de fósseis que, percebendo as diferenças, o mostrou ao Paleontólogo norte-americano Paul Sereno, da Universidade de Chicago, que o estudou e revelou ao mundo.
Espreitem-no abaixo... e ponham à prova o vosso inglês!!